Quinta, 30 de dezembro, 2004
The Fountainhead (A Nascente)
Acabei de ler The Fountainhead (A Nascente) e ainda estou atordoado. O livro é impressionante. Um pouco longo (694 páginas) e over the top aqui e ali, mas ainda assim fantástico.
Ayn Rand nasceu em 1905 na Rússia e imigrou para os EUA em 1926. Escreveu somente quatro romances: The Fountainhead, Atlas Shrugged, Anthem e We the Living.
Além do The Fountainhead, o único outro livro traduzido para o português foi Atlas Shrugged (Quem é John Galt?). Os dois livros são bem difíceis de achar no Brasil. O Instituto Liberal parece ser a única fonte garantida. No Submarino o Quem é John Galt? aparece como "NÃO DISPONÍVEL".
Como disse o Alexandre, a falta de tradução e atenção aos livros da Ayn Rand explica e muito a situação do Brasil.
Não conheço melhor defesa da liberdade e individualismo do que o The Fountainhead. Mais efetivo que qualquer livro de economia, mais provocador que a maioria dos livros de filosofia, e tão interessante quanto as melhores ficções que eu já li. O livro foi publicado em 1943, mas continua assustadoramente atual. Ellsworth Toohey seria um ótimo substituto para o Gushiken, poderia ser o melhor amigo do Michael Moore, ou forte candidato à sucessor do Kofi Annan.
O universo do livro é baseado na filosofia criada por Ayn Rand, o Objetivismo. Ela define a mesma como "the concept of man as a heroic being, with his own happiness as the moral purpose of his life, with productive achievement as his noblest activity, and reason as his only absolute."
Enfim, adoraria dar uma cópia de Fountainhead como presente para todos meus amigos. E duas para todos os outros.
Quem tiver a chance de ler, leia. Hoje.