Tuesday, November 29, 2005

Lieberman

"I have just returned from my fourth trip to Iraq in the past 17 months and can report real progress there. More work needs to be done, of course, but the Iraqi people are in reach of a watershed transformation from the primitive, killing tyranny of Saddam to modern, self-governing, self-securing nationhood--unless the great American military that has given them and us this unexpected opportunity is prematurely withdrawn."

"It is a war between 27 million and 10,000; 27 million Iraqis who want to live lives of freedom, opportunity and prosperity and roughly 10,000 terrorists who are either Saddam revanchists, Iraqi Islamic extremists or al Qaeda foreign fighters who know their wretched causes will be set back if Iraq becomes free and modern. The terrorists are intent on stopping this by instigating a civil war to produce the chaos that will allow Iraq to replace Afghanistan as the base for their fanatical war-making. We are fighting on the side of the 27 million because the outcome of this war is critically important to the security and freedom of America. If the terrorists win, they will be emboldened to strike us directly again and to further undermine the growing stability and progress in the Middle East, which has long been a major American national and economic security priority."

"In the face of terrorist threats and escalating violence, eight million Iraqis voted for their interim national government in January, almost 10 million participated in the referendum on their new constitution in October, and even more than that are expected to vote in the elections for a full-term government on Dec. 15. Every time the 27 million Iraqis have been given the chance since Saddam was overthrown, they have voted for self-government and hope over the violence and hatred the 10,000 terrorists offer them. Most encouraging has been the behavior of the Sunni community, which, when disappointed by the proposed constitution, registered to vote and went to the polls instead of taking up arms and going to the streets. Last week, I was thrilled to see a vigorous political campaign, and a large number of independent television stations and newspapers covering it."

"Here is an ironic finding I brought back from Iraq. While U.S. public opinion polls show serious declines in support for the war and increasing pessimism about how it will end, polls conducted by Iraqis for Iraqi universities show increasing optimism. Two-thirds say they are better off than they were under Saddam, and a resounding 82% are confident their lives in Iraq will be better a year from now than they are today. What a colossal mistake it would be for America's bipartisan political leadership to choose this moment in history to lose its will and, in the famous phrase, to seize defeat from the jaws of the coming victory."


Joe Lieberman, senador Democrata para o WSJ

This I believe

The God Who Embraced Me

There Is No God

Sunday, November 27, 2005

Deadly storms, stupid worms and markets on everything

Essa reportagem do Washington Post fala sobre o recente aumento dos furacões nos EUA.

Diferente do que os 'destruidores' da vida pensam, não há concenso sobre o que está acontecendo. A maioria dos cientistas aliás, acha que o aumento faz parte da flutuação natural desses fenômenos. Como diz um ex-diretor do hurricane research "In the sense of the history of scientific ideas, we're either in the middle of a paradigm shift or a false paradigm shift. The situation would be deliciously ambiguous if there were not thousands of lives and billions of dollars on the table."

Economicamente, a situação é complicada por outros motivos. A migração para a Flórida continua forte. Os preços por lá não param de subir, o que é bom para a economia local mas ruim para o bolso dos contribuintes. Afinal, será que é justo eu pagar pela recuperação de cidades que não param de crescer, mesmo quando os moradores sabem que o perigo de destruição é alto? Será que não é por isso que eles continuam mudando para lá?

Ou será que daqui a pouco o governo, usando a famosa lógica circular, vai querer determinar aonde alguem pode morar ou não?

Ah, essas unintended consequences.

Saturday, November 26, 2005

Maybe not smarter



But definitely more connected...

Tuesday, November 22, 2005

Pobre juiz

Sim, o Márcio Resende de Freitas errou. Foi pênalti, assim como o gol do Botafogo em 95 foi ilegal e o do Santos anulado incorretamente. O Maradona meteu a mão na bola, o gol da Alemanha não entrou, e por ai vai.

Em cinco minutos poderia citar uns vinte erros decisivos em jogos de futebol. Isso no Brasil. O assunto não é novidade nenhuma. Novidade foi o Edilson Pereira da Silva, um corrupto que foi pego (diferente de muitos outros que se safaram). Todos concordaram que os jogos 'roubados' deveriam ser jogados novamente, e os que choram agora são os que não conseguiram vencer. Típico.

Mas como sempre, os que reclamam hoje vão ser beneficiados de amanhã. Essa é, aliás, a única 'regra' que mantem o sistema da maneira que é. Quem diz que esse campeonato é uma aberração, um campeonato manchado, uma 'vergonha', ou começou a assistir futebol em Janeiro ou não sabe nada de futebol. Zilch.

Esses erros acontecem muitas vezes por simples limitação humana. Já provaram cientificamente que os bandeirinhas não conseguem marcar impedimentos. Mas ficou por isso mesmo. E falando em limitações, a maior delas é o próprio sistema de arbitragem. Os árbitros não conseguem estar 90 minutos no lugar certo porque são gordos, e além do mais, arbitrar um jogo de futebol não é nem profissão no Brasil. Pior ainda, os mais experientes são ainda mais lentos, e acabam sendo escalados para as decisões porque os jovens são piores ainda.

E qual é a solução? Tecnologia e bom senso. No futebol americano os replays já são usados há alguns anos, e o resultado é muito bom. Pelo menos se acaba com os erros absurdos. Quanto ao profissionalismo, não é nem preciso uma solução radical. Na NBA, os árbitros são 'semi-profissionais', isto é, durante a temporada eles só apitam jogos. Isso já faz uma diferença tremenda.

Reclamar é fácil, ainda mais quando o beneficiado é o time mais popular (e consequentemente mais odiado) do Brasil.

Mas não vai adiantar nada.

Monday, November 21, 2005

Something is not right

Meu resultado:


Resultado do SSB


Três opções:
- Esse teste é furado.
- Blogs são realmente um péssimo meio de comunicação.
- Smart e eu somos a mesma pessoa, e vocês todos cairam.

Saturday, November 19, 2005

Jogos de guerra

De vez em quando a política americana fica interessante. Recap dessa semana:

- A discussão sobre uma eventual retirada das tropas do Iraque esquentou depois da declaraçao do Democrata John Murtha, de que as tropas 'viraram o inimigo' e que deveriam ser retiradas em 6 meses.

- Depois que a Sheehan saiu de cena (e vai faturar seus dólares com um livro - não te disse Fernando?), os Democratas precisavam de um novo herói anti-guerra. E nada melhor do que um veterano do Vietnã, que votou sim na resolução da guerra do Iraque (assim como fez a maioria Democrata), mas que agora 'entende seu erro'.

- Numa jogada rápida, os Republicanos forçaram os Democratas a votar uma proposta que faria exatamente o que estava pedindo o Murtha: Retirada das tropas num periodo de 6 meses.

- Os lideres Democratas, Nancy Pelosi, Chuck Schumer e Ted Kennedy (o triunvirato da incompetência) ficaram totalmente revoltados. Como assim 'vamos votar então'? Afinal, falar é uma coisa. Fazer é outra! Na hora do voto, arregaram totalmente (resultado final foi 403 a 3).

Resumindo, foi um legítimo checkmate político: Os Democratas ficaram acuados entre se responsabilizar sobre a retirada das tropas (algo que não verdade eles não querem) ou deixar de apoiar o novo testa de ferro do momento.

Os Republicanos conseguiram, pelo menos por enquanto, mostrar o quão politizado esse assunto do Iraque está. Lógico que a situação no Iraque é complicada, mas apesar dos pesares, o processo político continua avançando. Uma retirada agora seria não somente uma declaração de fracasso no Iraque, mas um convite para mais terrorismo em outras partes da região (como o Afeganistão).

Os Democratas estão de olho nas eleições do ano que vem, e o sentimento anti-guerra é o maior aliado, o chamado 'unificador' deles.

A guerra política deve se tornar cada vez mais brutal.

Friday, November 18, 2005

The root of all evil

"So you think money is the root of all evil?"

"Have you ever asked what is the root of money? Money is a tool of exchange, which can't exist unless there are good produced and men able to produce them. Money is the material shape of the principle that men who wish to deal with one another must deal by trade and give value for value. Money is not the tool of the moochers, who claim your product by tears, or of the looters, who take it from you by force. Money is made possible only by the men who produce. Is this what you consider evil?"

"Money will not purchase happiness for the man who has no concept of what he wants: money will not give him a code of values, if he’s evaded the knowledge of what to value, and it will not provide him with a purpose, if he’s evaded the choice of what to seek. Money will not buy intelligence for the fool, or admiration for the coward, or respect for the incompetent. The man who attempts to purchase the brains of his superiors to serve him, with his money replacing his judgment, ends up becoming the victim of his inferiors. The men of intelligence desert him, but the cheats and the frauds come flocking to him, drawn by a law which he has not discovered: that no man may be smaller than his money. Is this the reason why you call it evil?”

“Money will always remain an effect and refuse to replace you as the cause. Money is the product of virtue, but it will not give you virtue and it will not redeem your vices. Money will not give you the unearned, neither in matter nor in spirit.”

“To love money is to know and love the fact that money is the creation of the best power within you, and your passkey to trade your effort for the effort of the best among men. It’s the person who would sell his soul for a nickel, who is loudest in proclaiming his hatred of money – and he has good reason to hate it. The lovers of money are willing to work for it. They know they are able to deserve it.”

“Run for your life from any man who tells you that money is evil. That sentence is the leper’s bell of an approaching looter. So long as men live together on earth and need means to deal with one another – their only substitute, if they abandon money, is the muzzle of a gun”.

Here.

Tuesday, November 15, 2005

ACLU

A ACLU (American Civil Liberties Union) é provavelmente o maior representante do que há de errado com a esquerda americana.

As intenções são boas, mas o exagero é patético.

Eles estão, por exemplo, processando a cidade de New York por fazer inspeções de pacotes no metrô.

A explicação para o processo foi que a busca aleatória vai contra a proteção constitucional a "unreasonable searches", já que por definição, inocentes serão revistados. Obviamente, se a polícia dissese que estava procurando somente por pessoas que se encaixam como suspeitos, a ACLU processaria por profiling.

Ironicamente, o escritório da ACLU em NY revista todos e tudo sem problema nenhum.

Essa não é uma exceção, é só um exemplo do modus operandi deles.

Eles já defenderam uma organização que promove a pedofilia, já processaram os escoteiros, e até foram atrás de escolas por causa de músicas de natal.

Um radicalismo ideológico, fantasiado de proteção à liberdade, que transforma uma organização que na teoria defenderia os interesses da maioria, em uma que coloca qualquer consideração prática de lado e, no fim das contas, causa mais danos do que benefícios.

Uma NRA em esteróides da esquerda.

Saturday, November 12, 2005

O burguês que não se importava com os meninos de rua

Toda essa discussão sobre liberdade vs igualdade, liberalismo vs socialismo, direita vs esquerda, não me incomoda. Eu acho esse conflito de idéias muito interessante. Fico sempre tentando analisar o porquê de certas pessoas pensarem de um certo jeito, como reações à certos fatos podem ser tão diferentes, etc.

Quer dizer, eu vejo tudo isso como um exercício de conhecimento.

Mas há um aspecto desses debates que realmente me incomoda: esse conceito de monopólio moral que a esquerda tenta provar que possui.

Essa semana na Folha (shocker), o Niemeyer (double shocker) escreveu esse texto que mostra bem do que estou falando. Esquerdistas se importam com os meninos de rua, a burguesia não se interessa pelo drama.

É a exploração de um dilema que, infelizmente, não é fácil de aceitar. Lembro que a primeira vez que me explicaram esse problema foi através de uma parábola. Era uma situação em que você e uma criança (ou qualquer pessoa mais fraca) estão perdidos no mar, e a maré está empurrando os dois em direção às pedras. Se você proteger a criança e sofrer o impacto direto, vai ficar desacordado e os dois morrerão afogados. Se a criança bater nas pedras, existe pelo menos a chance de você nadar até a praia e salvar a vida dos dois.

É um problema lógico e moral. Entender que a saída da pobreza possa depender da criação de ricos, por exemplo, não é simples. Aceitar que não existe solução mágica para a desigualdade social, e que sempre existirão pessoas comparativamente pobres, é mais difícil ainda. Nada é garantido. Nada é perfeito.

Essa é a "fraqueza" do capitalismo/liberalismo, e os progressistas exploram esse ponto sempre que possível. Acredito que na maioria das vezes, de forma inconsciente.

Perdi amigos de longa data por esse mesmo motivo. O problema não era que eles achavam que eu estivesse técnicamente errado, ou que eu não aceitasse discutir minhas teorias. A partir do momento em que eles percebiam que eu acreditava nas minhas teorias por convicção e não por ignorância, eles me julgavam uma pessoa fria, e me acusavam de estar somente preocupado com minha situação e não com a dos outros.

Um legítimo "burguês que não se importa com os meninos de rua".

Ainda sobre liberdade e igualdade

"From the fact that people are very different it follows that, if we treat them equally, the result must be inequality in their actual position, and that the only way to place them in an equal position would be to treat them differently. Equality before the law and material equality are therefore not only different but are in conflict with each other; and we can achieve either one or the other, but not both at the same time."

Friedrich August Hayek

Friday, November 11, 2005

Liberdade e Unidade

O Free State Project completou 2 anos, e o resultado até agora só pode ser descrito com uma palavra: fracasso.

Tanto é que alguns dias atrás, os organizadores desistiram do objetivo inicial de atrair 20.000 pessoas para mudarem para New Hampshire, e contruir um verdadeiro Libertarian State. E a coisa está tão preta que ainda não definiram objetivo nenhum.

Afinal, atualmente 6.800 pessoas são cadastradas no projeto, mas a maioria vive na California e Flórida. Somente 130 pessoas realmente mudaram, juntando-se a outras 250 que já moravam por lá.

Como disse o Dante Scala, do New Hampshire Institute of Politics: "It always seemed implausible that libertarians, who above all value their individuality were going to be able to group together and accomplish such a large common goal".

Pois é. E é por isso que politicamente eles não vão para frente.

Thursday, November 10, 2005

Em defesa das petroleiras

De vez em quando o pessoal da Reason acerta na mosca.

Eu adoro um texto bem escrito. Nem parece que eles estão tratando de um assunto tão polêmico...

Tuesday, November 08, 2005

Égalité matando la Liberté

Não é uma surpresa que a imprensa americana esteja reportando essa "insurreição" na França como um problema racista. Afinal, se existe um aspecto da política interna francesa que não se rendeu às convenções socialistas (progressistas ou whatever) foi o de "reconhecimento" racial. Isto é, nada de "positive discrimination" por lá.

E deixando de lado o fato desses programas funcionarem ou não, eu não duvido que racismo seja parte dos problemas da França. Mas sem dúvida alguma, não é o maior e muito menos o único.

É frustrante ver como a grande maioria da imprensa americana simplesmente ignora os outros muitos fatores que contribuiram para essa crise, simplesmente porque a França, o mais socialista dos paises europeus, é o modelo que eles queriam ver implementado aqui nos EUA.

Somente o Wall Stree Journal lembrou que, por exemplo, desde a década de 70 os EUA criaram 54 milhões de novos empregos, enquanto a Europa toda criou somente 4 milhões (com a enorme maioria sendo de empregos estatais).

Fala-se com horror que o desemprego entre jovens descendentes de imigrantes é de 40%, mas vale lembrar que entre os jovens brancos franceses o desemprego é de mais de 20%. Nos EUA, esse número não chega nem a 10%.

Aproximadamente 400,000 europeus com pós-graduação moram nos EUA. Somente 1 em 7 planeja retornar. A imigração européia para os EUA aumentou 16% durante os anos 90.

De todos aspectos possíveis, as últimas décadas mostraram uma diferença enorme de resultados entre os EUA e a Europa. Adicionem a essa situação os gastos enormes americanos com guerras, enormes desastres naturais, etc, e a diferença é maior ainda.

E toda essa história de que os imigrantes da Europa são menos educados e mais pobres que os imigrantes daqui, e por isso a revolta, é um absurdo. A enorme maioria dos imigrantes mexicanos (estima-se quase 20 milhões atualmente em solo americano) são pobres e com pouco estudo.

A diferença maior se chama emprego. Um país pode pagar por seguro saúde, transporte, escolas, etc, mas um cidadão (principalmente jovem) sem desafios e sem perspectivas de crescimento nunca estará satisfeito. Os países do Oriente Médio são outro ótimo exemplo do completo desastre dessa fórmula. A liberdade de competir, suceder e falhar, é muito mais importante do que esse sonho impossível de igualdade que certos grupos insistem em empurrar garganta abaixo.

Mas a saída mais fácil é culpar o racismo. Em pouco tempo, o governo francês deve anunciar um programa de ajuda, e todo o mundo vai bater palmas.

Mais gastos, mais governo, mais desemprego.

Friday, November 04, 2005

Bushigans, Parisians, e "movimentos" em geral

Sempre achei protestos de rua uma farsa. Ou sendo mais específico, sempre achei esse tipo de manifestação supervalorizada ao extremo.

Primeiro, por maior que seja o número de pessoas que atendam esses eventos, é sempre uma minoria ínfima. Afinal, 30 mil pessoas representam menos de 0.01% de um país de 40 milhões como a Argentina. E mais, não é preciso ver essas passeatas para saber a opinião popular. Imprensa, eleições, mídia, etc, cuidam desse aspecto.

Segundo, essa noção de que "levar uma mensagem à rua" cria automaticamente qualquer tipo de benefício é uma enorme ilusão. Todas essas manifestações no Brasil contra a criminalidade não levaram a nada. Na época da guerra fria (aonde ocorreu a maior manifestação de todos os tempos, na Alemanha) nada mudou. Na grande maioria das vezes, essas são somente mais uma desculpa para pintar a cara, fazer showzinho na paulista(constitution av./central park/o que seja), e quem sabe sair na Globo (CBS/RAI/etc) com seu cartaz "revolucionário".

A única coisa que essas aglomerações quase sempre conseguem é acabar em violência. Mais uma oportunidade para jogar pedras na polícia, queimar um carro, roubar a carteira de um, invadir a loja de outro, who knows.

E quando não levam diretamente à violência, essas passeatas são simplesmente descartáveis. Agora na França por exemplo, algumas guangues se revoltaram e estão lá fazendo um puta estrago por nada. Queimam lojas, escolas, e até matam passageiros deficientes. A primeira reação dos moradores afetados foi de fazer passeatas contra a violência, mas como nada mudou, já estão falando em formar milícias caso a polícia não tome alguma atitude mais dura.

Me lembra a história dos hooligans. Muita gente queria achar alguma mensagem naquele "movimento" dos torcedores ingleses, mas no fim das contas eles não eram nada além de arruaceiros que abusavam da leniência da polícia inglesa. Quando o cerco aumentou, e gente começou a ser presa, vupt! sumiram os hooligans.

Eu sei que é fácil gostar da idéia de desobediência civil não-violenta (cudos para Thoreau), e eu não duvido que em certas situações esses ideais sejam necessários. Apesar de que, através da história, esse conceito foi manipulado por pequenos grupos de interesse e trouxe muito mais atraso do que avanços. But I digress. O ponto é que na grande maioria da vezes, como agora nesses protestos contra o Bush, tudo isso é somente uma desculpa para fazer uma confusão desnecessária.

Afinal, o que esses protestos pretendem conseguir? Será que existe qualquer possibilidade de que um presidente eleito pelo seu povo mude de idéia sobre o que for por causa de protestos de estrangeiros?

O máximo que eles podem conseguir é fazer com que ele não venha no próximo encontro. Ou que investidores tirem seu dinheiro do país com medo de tanta instabilidade social. E como isso pode ser benéfico para qualquer um, eu sinceramente não sei.