Saturday, April 29, 2006

Morales no olho dos outros é refresco

A notícia mais engraçada da semana foi essa de que o Lula reclamou do Morales para o Kirchner e Chávez.

Até o jeito que ele reclamou foi engraçado. Ao inves de ser honesto e dizer que o problema foi a ameaça de tomar propriedade brasileira na mão grande, ele disse que o problema é o "nível de agressividade" do Mr. Coca Morales.

Sério, ou esse pessoal é burro demais ou a cara de pau é maior do que eu podia imaginar.

Eu acho bem feito, e torço muito, muito mesmo, para que o Morales tome tudo que possa: Petrobras, EBX, etc. Ele podia até começar a invadir a Amazônia (com certeza deve existir alguma disputa de 200 anos atrás que ele vai envocar).

Já está mais do que na hora desses "socialistas" sentirem na pele as conseqüências das maluquices que eles defendem.

Friday, April 28, 2006

United 93

I thought I still remembered well 9/11.

I remember listening to the radio when the American 11 crashed into the North tower, and how the news talked about a ‘small plane’ hitting the building. I remember standing in a little kitchen with my coworkers and watching the second plane hit the South Tower, just like a movie. I remember how everybody was in a unreal, kind of frozen state, talking about all kinds of theories for all that inexplicable spectacle. I also remember how everybody ran in panic when we heard the news about another airplane hitting the pentagon, just a few miles away from where we were.

When I watched United 93 today, I realized that I really had started to forget.

And that is why this movie is good, and important. Yes, for everyone who was affected on that day it will be painful. But that is unavoidable. That was a painful awakening, and the worst thing that can happen is that we all go back to sleep and all those deaths get buried and forgotten.

I wrote a few days ago about how worried I was about some people not understanding clearly who are the two sides that are fighting here. The whole fallacy about “not having a clear evil” like we had with the Nazis.

Now, I understand this movie is not 100% a documentary, since we will never know exactly what happened inside that plane. But that is really a moot point. What is really important here is that the movie shows, and without dispute, what happened that day. It shows who were the brutal, cold blooded assassins and who were the innocent victims. It shows how those terrorists wanted to kill for the sake of killing, and how they used civilization against itself. It shows pure and simple Evil, for anyone to see.

It’s actually easier to think that the whole situation is more complex, that violence is never the answer, and that those men had other goals besides cutting infidels throats and burning office workers to death. If that was the case, maybe the US could change some diplomatic policy and who knows, maybe these crazy people would just turn out to be nice Samaritans and everybody would hold hands and live in peace.

That world does not exist. Some people, some ideologies, are so morally corrupt that the only way to deal with them is with force. Destroying them before they have a chance to destroy us all. That is how they see us. Consequently, if we stand any chance to win this war, that is how we must see them.

If you still don’t believe it, just watch the movie. Next time it could be you in that plane.

Thursday, April 27, 2006

A well-oiled political machine

It’s always surprising to see how irrational people are.

Take this ‘oil crisis’ for instance. Neither Republicans nor Democrats are making any sense, and part of the reason for that is that the public’s reaction for the crisis doesn’t make any sense either.

Democrats have been telling us for over 30 years that oil was about to end. That SUVs were the creation of evil, that the US should decrease consumption immediately and rise taxes like Europe, and that at the end if nothing was done this would lead us to our demise.

Republicans on the other hand, have been telling us for the last 30 years that there was plenty of oil, that SUVs only existed because price of oil was cheap, and that once the real decline on production started the market would alert consumers and ultimately we would find a replacement when it was really needed.

Well, both were right. And the rise of oil prices is proving it.

Oil’s price is going up because the balance of supply and demand is shifting. Partly because of whom the top exporters are (Saudi Arabia, Russia, Norway, Iran, Venezuela, United Arab Emirates, Kuwait, Nigeria, Mexico, and Algeria), partly because of global growth, and also because of geopolitical circumstances.

In any way, the overall message that higher prices tells us is that, at least in short term, it is time for a change.

Isn’t that exactly what democrats wanted? Isn’t it happening exactly the way Republicans said it would?

For instance, one of the proposed solutions for the crises is the use of ethanol. Brazil has been using it for decades. Why? Because oil price in Brazil has been kept artificially high for decades.

Oil prices have been going up for years. Nobody likes to pay more at the pumps, and that is easy to understand. But to think that this problem is going to be solved by splitting up oil companies or forcing them to pay CEO’s less is just ludicrous.

Saturday, April 22, 2006

O perigo da equivalência moral

Um dos artifícios mais usados pelos socialistas para justificar suas medidas de Social engineering é a equivalência moral.

A lógica é simples: Quando qualquer mal é igualmente perverso, fica muito mais fácil justificar as atrocidades cometidas pelos partidões da vida. Afinal, qualquer pessoa, qualquer país, é cheio de defeitos por menores que sejam.

Infelizmente essa idéia se expandiu de uma maneira incrível, e hoje em dia é um dos problemas mais evidentes da cultura ocidental. E eu nem estou falando mais sobre a discussão entre comunismo e capitalismo. O problema atual é bem pior.

Hoje mesmo eu vi vários exemplos desse tipo de comportamento. Primeiro, um radio host aqui de Seattle chamado Michael Medved, entrevistou um sujeito chamado James Reston Jr, autor desse editorial absurdo no USA Today, aonde ele compara os EUA atual com a Espanha da época da inquisição.

O Medved tentou de todas as formas entender como é que este cara podia comparar um período com o outro, e tudo que o tal escritor dizia é que Guantanamo era um absurdo.

Oras, eu mesmo não concordo com a situação de Guantanamo. Mas comparar a prisão de 500 prisioneiros de guerra com a perseguição e assassinato de milhares de pessoas (estima-se pelo menos 125 mil mortos) que cometerem o único erro de não acreditar no mesmo Deus que o Rei é um completo e total absurdo.

É tão absurdo quanto comparar a tortura daquela época, como a famosa Iron Maiden, com a "tortura" de hoje, que pode incluir música alta da Cristina Aguilera ou ser interrogado por uma mulher de saia.

Qual é o perigo prático desse tipo de falácia? Este. Vejam o seguinte parágrafo:

"E nem adianta discutir quem tem razão, quem tem moral ou não tem. Ao contrário da Segunda Guerra Mundial, quando os dois lados antagônicos se tornaram precisos, sendo fácil distinguir o Bem do Mal, no terceiro conflito que estamos vivendo a confusão é geral."

Por maiores que sejam os erros americanos, a simples idéia de que um brasileiro não sabe qual lado deve apoiar é altamente preocupante.

É esse tipo de irracionalidade que faz esse pessoal aceitar na boa declarações absurdas como essa, políticas assassinas como esta, e continuar enchendo o peito quando dizem que o Bush é o demônio na terra.

Esta é uma das vantagens, talvez a maior, que esses bárbaros atuais tem: Eles não tem dúvida nenhuma sobre de que lado estão.

Thursday, April 20, 2006

Facing Down Iran

Esse editorial do Mark Steyn para o WSJ é talvez o melhor resumo que eu já li sobre a situação atual do Irã.

É longo, muitos diriam chato, mas é uma leitura obrigatória para qualquer um que quer começar a entender porque estamos aonde estamos, e como esse momento atual pode determinar o futuro não só do Oriente Médio, como do mundo as we know it.

Who is the strong and who is the weak horse? Are we going to choose the bad or the worse option?

The time is now. Our lives depend on it.

Sunday, April 16, 2006

Jack Rocks

- If Jack Bauer was in a room with Hitler, Stalin, and Nina Mayers, and he had a gun with 2 bullets, he'd shoot Nina twice.
- 1.6 billion Chinese are angry with Jack Bauer. Sounds like a fair fight.
- Jack Bauer once forgot where he put his keys. He then spent the next half-hour torturing himself until he gave up the location of the keys.
- Jack and Jill went up the hill. Only Jack came down. Jill was a fucking terrorist.
- Killing Jack Bauer doesn't make him dead. It just makes him angry.
- Jack Bauer sleeps with a gun under the pillow. But he could kill you with the pillow.
- Jack Bauer has no friends, because as a child when he would play cops and robbers, the robbers would all be interogated and killed.
- Nostradamus once predicted in his journal: "In the century 21st, the one known as Jacques will be the savior of the world... five seasons in a row." Moments later, Jack Bauer knocked down the door, shot Nostradamus in the kneecaps, and yelled "WHO ARE YOU WORKING FOR?!"
- When life hands Jack Bauer Lemons, he kills Terrorists. Jack Bauer fuckin' hates lemonade.
- On Jack Bauers Tax Returns, he has to claim the entire world as his dependants.
- It took God six days to get His job done; Jack has 24 hours.

Mais aqui

5 coisas que eu não entendo

1 - Ateus (de blogueiros à cientistas) que se preocupam com qualquer religião.

2 - Porque arquitetos brasileiros famosos são sempre comunistas pré-históricos?

3 - As diversas maneiras em que celebridades milionárias tentam fazer a vida de seus filhos mais difícil.

4 - Apple rodando Windows (acho que ninguém, nem mesmo as 2 empresas, sabem exatemente quem se vai se beneficiar com isso).

5 - Quem ainda não entendeu que o Irã quer briga de qualquer jeito.

Thursday, April 13, 2006

Medo de avião

Leandro Konder, professor titular de filosofia da educação da PUC-RJ, para a Folha de hoje:

"Esquerda e direita no Brasil, hoje

Ninguém pode pretender negar diversos progressos no movimento da história. A humanidade, hoje, se beneficia de conquistas importantes na área da medicina, por exemplo. Podemos ser operados com anestesia, suavizar dores com analgésicos. Dispomos de meios de transporte rapidíssimos, helicópteros, aviões. Nossas casas têm luz elétrica, água encanada, esgoto. Vemos filmes, acompanhamos seriados na TV, ouvimos rádio. E, cada vez mais, utilizamos os computadores, a internet.

Tal como está organizada, a sociedade gira em torno do mercado, de acordo com um sistema que alguns chamam de "economia de mercado", e outros, de "capitalismo". Até hoje, não surgiu nenhum sistema tão capaz de fazer crescer a economia. As experiências feitas em nome do socialismo não manifestaram força própria suficiente para competir, no plano do crescimento econômico, com o capitalismo.

O modo de produção capitalista não tem vocação suicida, e nada indica que ele esteja a ponto de morrer de morte natural. Seus representantes na arena política recorrem à repressão quando necessário e fazem concessões quando conveniente. Os trabalhadores têm feito conquistas significativas, do século 20 para cá; visivelmente não sentem saudades do tempo em que eram obrigados a jornadas de trabalho de 12 horas."

...

"Essa chave é o instrumento simbólico mais eficiente da ideologia dominante (que, como dizia Marx, é sempre a ideologia das classes dominantes): é ela que insiste em nos convencer que as desigualdades sociais são naturais, que não há alternativa para o capitalismo, que o socialismo já foi tentado e fracassou. É ela que sustenta que as liberdades precisam se enraizar nas elites para depois, lentamente, chegar ao povão. Empunhando a chave, com a costumeira cara-de-pau, a direita pede paciência aos trabalhadores e promete que, com o tempo, eles vão se beneficiar de melhores condições materiais de cidadania, tal como aconteceu com as conquistas da medicina, os aviões e os computadores, que demoraram, mas vieram.

Permito-me perguntar: vieram mesmo?"

Não é incrível como esses esquerdistas adoram se contradizer?

É sempre impressionante o cabresto ideológico que amarra esse pessoal. Eles não tem a minima vergonha de chorar a morte da USSR, ou de continuar analisando a sociedade em 'classes'.

Já imaginaram como deve ser a aula desse cara?

You spread the word around

Guess who just got back today?
Them wild-eyed boys that had been away
Haven't changed, haven't much to say
But man, I still think them cats are crazy

The boys are back in town
Spread the word around
The boys are back in town
The boys are back in town
The boy's are back, the boys are back

The boy's are back in town again
Been hangin' down at Dino's
The boy's are back in town again

Friday, April 07, 2006

Os indecisos da semana

A ONU, só para variar um pouquinho.

A doida. (Qum pode ter votado nessa mulher?)

E para mostrar que nem todos indecisos são loons: Eu. Será que não é melhor mandar esse FDP para outro mundo de uma vez?

Sunday, April 02, 2006

Who Watches the Watcher?

É difícil comemorar essa zona toda armada pelo PT. Primeiro, porque tirar sarro desse pessoal que acreditava que um bando de ignorantes que nunca tiveram sucesso em aspecto nenhum da vida iam salvar o país é quase que cruel.

Segundo, e mais importante, porque o pior ainda pode estar por vir.

--x--

Corrupção existe em qualquer lugar. É uma das inúmeras consequências da centralização do poder. A solução para esse problema foi, e sempre será, a limitação desse poder.

Aqui nos EUA, essa questão é pelo menos compreendida e debatida, e o tamanho do Leviathan é de certa forma controlado.

É no fim das contas um problema simples, que o povo brasileiro resolveu ignorar (ou não entende) e consequentemente ainda nem comecou a debater.

--x--

Estou lendo On Classical Economics do Sowell, e uma das coisas que mais me chamou atenção foi o conflito ideológico dos economistas clássicos.

Diferentemente do que a lenda conta, Adam Smith e seus contemporâneos não eram um bando de defensores do status quo que queriam defletir a nova geração "pro social" capturada depois por Marx. A maioria deles buscava constantemente mecanismos capazes de modificar as injustiças sociais da época. Porém, eles eram honestos o suficiente para enxergar que essas intervenções estatais eram, na grande maioria das vezes, mais prejudiciais do que benéficas, e acabavam tendo que defender um governo pequeno (algo próximo de Laissez-faire) por pura obrigação intelectual.

Não é exagero dizer que, economicamente, o povo brasileiro está uns 3 séculos atrasado. E estamos pagando caro por isso.