Monday, July 26, 2004



Segunda, 26 de Julho, 2004

  Crise? Qual crise???

Deveria estar preparado, mas sempre me assombro com o tamanho das mutretas desse governo atual. Vejam alguns dados fornecidos por essa boa matéria do Carlos Hugo Studart (originalmente publicada na Isto É Dinheiro):

- Entre 2002, último ano da gestão FHC, e o fim 2004, o aumento das despesas vinculadas ao presidente será de 150%.

- Em 1995, o gabinete presidencial gastou R$ 38,4 milhões. Em 2003, primeiro ano de Lula, as despesas alcançaram R$ 318,6 milhões. Para este ano, está previsto o desembolso de 372,8 milhões – ou R$ 1,5 milhão por dia útil de trabalho. Até o dia 2 de julho, o gabinete tinha gasto R$ 120,3 milhões.

- Itamar Franco entregou o Palácio do Planalto com 1,8 mil funcionários. FHC, por sua vez, enxugou-o para 1,1 mil. Há neste momento 3,3 mil funcionários trabalhando diretamente na Presidência. No Palácio da Alvorada, existem outros 75. Há um mês, Lula assinou um decreto, de número 5.087, aumentando de 27 para 55 seus assessores especiais diretos.

- A gestão direta do Palácio do Planalto, do Alvorada e da Granja do Torto, tem um orçamento de R$ 151,2 milhões. Do total, R$ 140,8 milhões estão sendo gastos na administração dos palácios. Também estão sendo gastos R$ 3,8 milhões para a remuneração de militares que fazem a segurança do presidente e de sua família – há equipes em São Paulo, Florianópolis e Blumenau cuidando dos filhos de Lula.

- Em 2000, primeiro ano em que o governo FHC adotou os cartões de crédito corporativos, as faturas somaram R$ 761,7 mil. Em 2002, quando entregou o poder, estavam em R$ 2,4 milhões. Em 2003, o governo Lula gastou R$ 3.811.259,48 com cartões, 37,5% a mais do que no ano anterior. Este ano as compras estão ainda mais aceleradas. Até 15 de junho, dia em que a Secretaria de Administração da Presidência da República pagou as últimas faturas ao Banco do Brasil, os gastos há somavam exatos R$ 2.665.977,20. Nesse ritmo, o Planalto chega a R$ 6 milhões até o final do ano.

- Detalhe sobre esses cartões: No governo FHC, as faturas foram enviadas ao Tribunal de Contas da União com a discriminação de cada compra, com a respectiva nota fiscal em anexo. O governo Lula não tem feito o mesmo. Neste ano, na sua primeira prestação de contas, o governo informou somente o valor total das faturas. A lista das autoridades que receberam cartões virou um segredo de Estado. Em abril, por exemplo, Dirceu foi flagrado em São Paulo pagando um hotel com seu cartão corporativo. Mas seu nome – nem o de nenhuma outra autoridade – não consta nas faturas do Banco do Brasil. Na maior parte das ordens de pagamento, não há referência ao verdadeiro dono do cartão.

Parece brincadeira, não é? Mas não se esquecam: A CULPA É DOS JUROS, EUA, CAPITALISMO E DO BUSH!

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