Thursday, January 20, 2005



Sexta, 21 de janeiro, 2005

Bush²

O Bush Redux (copyright Alto Volta) começou como se esperava: ambicioso, agressivo e sem meias palavras. A pompa foi exagerada como sempre, mas pelo menos o discurso foi bom.

Como já previa o Friedman no "An American in Paris" (novamente mal traduzido pelo UOL como "Se todo mundo votasse, só o Irã escolheria Bush") a divisão entre os dois lados do Atlântico continuará.

E convenhamos que não é nada de novo. O Liberté - Egalité - Fraternité nunca combinou muito bem com o inherent right to pursue happiness.

O palco principal continua sendo o Oriente Médio. A mensagem é clara: "Eventually, the call of freedom comes to every mind and every soul. We do not accept the existence of permanent tyranny because we do not accept the possibility of permanent slavery. Liberty will come to those who love it." Quem esperava por compromise se decepcionou. Seja no Iraque, Irã ou Síria, pode-se esperar mais do mesmo.

Por bem ou por mal, o 9/11 continua uma ferida aberta. Resta saber até quando esta será maior que a dos soldados e do bolso americano.

Parece que pelo menos por mais quatro anos.

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