Thursday, February 03, 2005



Quinta, 3 de fevereiro, 2005

No smoking

Weyco Inc., uma companhia de administração de benefícios de saúde em Michigan, decidiu tomar uma medida drástica para reduzir gastos com planos de saúde de seus funcionários: Eliminar os empregados fumantes. A empresa deu um prazo de um ano, e quem não deixasse de fumar até então teria que achar outro emprego.

Quatro terminaram na rua.

Apesar de incomum, a medida é totalmente legal. As leis americanas variam de Estado para Estado, mas no geral só se proíbe discriminação contra fatores involuntários como cor, raça, doenças e opção sexual. Contratos particulares são altamente flexíveis, e cláusulas que interferem na vida pessoal dos contratados não são tão raras. Alguns empregos proíbem a prática de esportes radicais, outros exigem mudanças frequentes de cidade.

Os que são contra esse tipo de medida argumentam que as empresas nunca irão conseguir controlar esse tipo de comportamento individual. Qual seria o próximo passo? Exigir que ninguém coma McDonalds? Ou que se pratique esportes pelo menos três vezes por semana?

Qual é o limite? E quem tem o direito de definir o mesmo?

Vale lembrar que por lei, as empresas americanas não precisam fornecer planos de saúde para seus empregados. Seria melhor então se essas empresas deixarem de fornecer um benefício para a maioria para acomodar uma minoria?

No comments: