Friday, July 22, 2005

Só a psicologia salva

A polícia londrina geralmente anda desarmada. Ontem, um suspeito terrorista foi morto pela mesma com cinco tiros. Todos à queima roupa.

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A paternidade deveria ser pré-requisito para qualquer político, seja para o legislativo, executivo ou judiciário. Uma alternativa para os que não pudessem/quisessem ter filhos seria lecionar por 18 anos numa escola pública, passando por todas classes, do maternal à universidade.

Claro que não bastaria ser pai(mãe) ou professor. O público teria que ter acesso aos resultados, e julgaria a eficiência de cada um pelos filhos/alunos de cada um.

Na campanha eleitoral, o desempenho de cada família/classe seria um dos temas principais. "Vejam como eu lidei com a primeira crise escolar do Joãozinho. Notem como o meu plano de controle de mesadas e estudos no verão foram muito mais efetivos do que os castigos lenientes e falsas ameaças do meu adversário."

Seria o fim da loony left e crazy right as we know it.

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Num mundo globalizado, o terrorismo pode se tornar muito parecido com uma guerra civil. Os 4 homens-bomba de londres eram londrinos.

No seu livro All the Laws but One : Civil Liberties in Wartime, o juiz da Suprema Corte americana William H. Rehnquist fala sobre como certos direitos, incluindo habeas corpus e liberdade de imprensa, foram restringidos durante a guerra civil americana, e de diferentes maneiras e graus, durante a primeira e segunda guerras.

É facil citar Ben Franklin ("They who would give up an essential liberty for temporary security, deserve neither liberty or security"), mas o fato é que essa situação já aconteceu na história de todas democracias modernas. Fingir que isso é algo novo ou inconcebível só piora o problema.

O que parece ser o real desafio é entender o quanto pode-se trocar, como e quando.

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Já perceberam como as mesmas pessoas que confundem satisfação com nacionalismo parecem sempre querer camuflar ódio como insatisfação?

O que me incomoda, lá no fundo dos meus ossos, é phoniness.

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