Serendipity
Engraçado como um pensamento leva a outro.
Quando lí essa história de que o Lula pagou uma dívida de R$ 29 mil in cash, e que o tal presidente do Sebrae não tinha recibo nenhum, pensei que é uma questão de tempo até acharem uma conta do PT na Suíça. Se bobear, devem até ter usado o banqueiro do Maluf.
Isso me lembrou um outro assunto esdrúxulo, uma nova obsessão que eu descobri: a dos indianos pela Suíça. É tiro e queda, todo indiano adora falar que tem um primo estudando em Genebra, ou que vai passar as férias em Zurich. Até agora não identifiquei muito bem porque eles escolheram justamente a Suíça, mas acho tem algo a ver com a imagem de neutralidade. A maioria dos indianos que eu conheço é bem apolítica, o que pode explicar aquela zona burocrática que eles criaram depois da independência dos ingleses. (Esso pensamento me levou a frase do Platão que eu coloquei na coluna do lado).
E ainda falando na bendita Suíça, lembrei do Bill Maher. A nova temporada do show na HBO começa semana que vem, e a 'punch line' da nova routine dele é que os EUA são tão malvados e que influenciam tanto outros países (de maneira negativa, obviamente) que ele queria ter nascido na Suíça, o país mais neutro do mundo. Imagino que ele que ele teria certas dificuldades com as piadas sobre sexo, drogas e religião por lá, but hey, não dá para esperar lógica de comediantes (ainda mais de esquerda).
O que me leva à conexão final do dia: essa semana terminei minha última aula (aquela do professor indiano, que não foge à regra e visita a Suíça duas vezes por ano) e finalmente completei meu MBA. Foi uma das melhores decisões da minha vida, e valeu o esforço. Mas duvido que vou entrar numa sala de aula nos próximos anos.
Quem sabe agora vou ter tempo de ler mais sobre as mutretas do Lula, assistir Bill Maher com tranquilidade, e quem sabe até visitar a Suíça.
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