Tuesday, September 27, 2005

Give him enough rope and...

Talvez respondendo a esse post, ou talvez por mera coincidência, o Idelber ironizou a noção de que os EUA são a maior democracia do mundo.

A referência que ele usou para justificar sua ironia não poderia ser mais clara: Uma entrevista do Harold Bloom para a Folha. Vejam só algumas partes bem interessantes do texto (grifos meus):

"Os Estados Unidos são hoje uma oligarquia e plutocracia, pior do que qualquer coisa possa haver no Brasil. E também estamos nos tornando uma teocracia."

"A verdadeira perspectiva do que hoje ocorre na América foi prevista pelo governador e senador da Louisiana no final dos anos de 1920 e início de 1930, Huey Long. Pouco antes de morrer, assassinado, em 1935, ele disse: "Claro que teremos fascismo na América, mas nós a denominaremos democracia". É isso o que está ocorrendo aqui. Gosto de me referir a nosso presidente atual como Benito Bush."

"Isso significa que os últimos dois mil anos de religião ocidental são uma farsa, sobretudo nos EUA, porque somos cada vez mais uma sociedade tão teocrática quanto a do Irã."


Bom, a situação é bem simples, e só não compreende quem não quer. Não estamos falando de hipérboles. Não estamos falando de figuras de linguagem, muito menos de discordância política ou partidária.

Assim como Bloom, o Idelber acredita (letra por letra) que o sistema americano é intrínsecamente ruim, e que o pais é povoado por ignorantes. Uma teocracia comparável ao Irã.

Porquê alguem vai de livre e espontânea vontade morar num país comparável ao Irã eu sinceramente não entendo.

E entendo menos ainda como alguém pode levar qualquer coisa que ele escreva a sério.

11 comments:

camiseteria said...

O sr. Idelber é um gênio da raça. Não imagino o que ele faz nos EUA, o Brasil precisa dele. Já sei! A facção teo-plutocrática da CIA e a Section 1 de La Femme Nikita devem tê-lo sequestrado para forçá-lo a produzir papers. Queremos Idelber de volta!

Ricardo said...

faz assim.
vamos fazer uma vaquinha para comprar a passagem do Idelber para China e mandar ele dar aula na Universidade de Pequim.l
Lá ele deve achar a liberdade e paz que ele tanto critica os EUA por não possuir.

Anonymous said...

Identificar uma ditadura é fácil. Sai para a rua e grita "esse país vive sob uma ditadura". Quanto menos medo tu tiver de fazê-lo e menos conseqüências decorrerem desse grito, menos ditatorial é o país em que tu vive.

camiseteria said...

Idelber mental.

Anonymous said...

Eu acho que você está insistindo nesse blog watching (que algumas pessoas chamam erradamente de "patrulha") porque as pessoas perceberam o seu destempero no outro post -- e sua recusa em admitir que misturou coisas que não tinham nada a ver.

Anonymous said...

Idelber mental

eh eh eh

Anonymous said...

Marcus,

Eu expliquei bem o porque do post ter sido como foi. Se vc discorda, ok, mas nao finga que nao entendeu.

[ ]s

Anonymous said...

Parafraseando PT Barnum, eu diria q ninguém jamais perdeu um tostão sequer subestimando a inteligência de um acadêmico...

Anonymous said...

Curiosamente nao e so o v/ Idelber que tem e pratica um odio sistematico quanto aos Estados Unidos. No meu recanto lusitano, ha uma malta que pratica um antiamericanismo idn eticamente bucal e depois tem a lata de dizer que gosta de fazer ferias nos States ou melhor ainda de estudar no "inferno", aproveitando as bolsitas da Fundacao Fullbright e outras semelhantes. Quase da vontade de sugerir que os sponsors facam o minimo de trabalho de casa e vejam quem metem no pais a custa dos contribuintes americanos. Tanto despreendimento faz mal e habitua mal sobretudo esta mal que tem a mania que sao detentores unicos da verdade. Um pouco como nos habituavam os trotsquistas ha uns 30 anos com ar de bicho do mato, ou intelectualoide mal-vestido e mal-cheiroso

Anonymous said...

Não sei se isso é ofensa ou elogio,
mas o final do texto ficou a lá Mainardi.
Na verdade... o debate está cada dia mais apimentado.
Eu gosto do Mainardi.

solitarioh2005 said...

Existem uns professores universitários que gostam de chamar a atenção.
Depois de uma carreira em que se têm de aprender e conformar às ideias dos outros..., chegam à situação onde podem dizer o que lhes apetece.
E fazem isso mesmo.
Dizem os disparates que lhes vêm à cabeça.
Divertem-se com isso.
A outra macacada ( os media) depois divulgam essas ideias estravagantes quando as ideias apoiam a percepção do publico.
No Brasil detestam Bush.
A Folha entrevista intelectual que diz mal de Bush.
Pessoalmente..,quero lá saber o que essas luminárias universitárias dizem...;
Quantos universitários não apoiaram o comunismo enquanto este matava milhões...?