Meio, fim, and in between
Já passou da hora para que se invente um substituto para a palavra blog. O termo já perdeu o sentido há muito tempo. E anda causando uma bagunça danada.
Muitos confundem a semelhança do meio com uma possível semelhança de conteúdo. Por exemplo, um blog como o LLL, tem muito pouco a ver com este meu. Eu não escrevo sobre minha vida pessoal, não estou promovendo meu livro, etc. Seria mais lógico comparar o LLL com uma novela do que com um blog como o meu.
Outra confusão é com o objetivo de diferentes blogs. A aparência e conteúdo daqui pode até ser semelhante à de blogs como o do Cesar Maia, ou do Marginal Revolution, mas posso garantir que os objetivos dos 3 blogs são totalmente diferentes, assim como são os autores.
Tudo isso pode parecer óbvio, mas não é.
As consequências dessas misconceptions são muitas. Certos nobodys começam a achar que são somebody. Leitores ingênuos aceitam opiniões subjetivas como fato. Muitos esquecem a diferença entre trabalho e hobby.
O novo paradigma criado pela internet, com um fluxo de informações barato e de alto alcance, ainda não foi totalmente compreendido. Blogs são a bola da vez, e logo logo devem ser substituídos por algo diferente.
Da minha parte, tudo continua como antes. Este blog foi criado e é mantido com o único objetivo de me divertir. Posto o que eu acho interessante, e a enorme maioria dos assuntos tratados não é relacionado com a minha profissão. Aceito todo tipo de comentários, adoro qualquer troca de informação. Porém, não pretendo convencer ninguém do que quer que seja, e da mesma forma não espero ser convencido.
Nothing more, and nothing less.
6 comments:
Mesma coisa, eu. Mas dialogar com quem diverge da gente é produtivo, também.
Eu acho desnecessária a criação de novo termo. De Ratinho à Fox News, é tudo TV. De Dan Brown a James Joyce, é tudo livro. Que tudo que utilize-se desta mídia seja blog.
Se o leitor é ingênuo, problema dele.
Realmente. As pessoas estão lendo muitos blogs e poucos livros. Mais livros e menos blogs, rapazes!
tô com o solon e não abro.
qualquer zé mané pode escrever um livro e publicar:
- Adriane Galisteu
- Madona
- Chico Anysio
- Sarney
- Maria da Conceição Tavares.
O Brasil lê Celso Furtado e acha ele o máximo.
definitivamente, qualquer mané escreve e pública um livro.
Concordo.Também faço meu blog para me divertir e mesmo com todo tipo de comentário que recebo acredito que as críticas,desde que sejam contrutivas,são muito bem vindas.Não quero mudar o mundo com meu blog,tudo é só diversão.
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